22 de maio de 2014

Hoje é dia do abraço.

É um texto do auge dos meus desazeis anos e um repost que publiquei à dois meses.


« É mágico. É mágico quando sentimos o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço. A vocês não sei, mas a mim faz-me de tal maneira bem à saúde, é como se um suspiro de paz entrasse por mim a dentro. Abraçar alguém leva-me a uma dimensão diferente do 'sentir', não sei explicar que dimensão seja essa, mas é, de facto, mágico. Um bom abraço demonstra a facilidade de dar e receber que tanto nós tentamos ignorar nos nossos actos egoístas, demonstra a sensibilidade para o sofrimento que escondemos entre os sorrisos por conveniência e ainda, a nossa disponibilidade para a alegria e ternura que nos passa ao lado entre coisas e coisinhas. Abraçar alguém é como dizer ''Estou aqui, de coração aberto''. O que implica aceitar ser rejeitado, mal interpretado...correr esse risco. É no acto de abraçar que descobrimos o verdadeiro valor da partilha, é no correr o risco que nos despimos completamente para alguém. Para mim, abraçar é um dos maiores actos de intimidade, de respeito por outra pessoa, num abraço eu coloco toda a minha compreensão, atenção, solidariedade, num abraço eu exalto todos os meus sentidos e sentimentos, num abraço eu digo 'eu amo-te da forma que preciso amar'. Claro, que não estou a referir aqueles medíocres abraços sociais, falo de abraços em que duas pessoas se tocam mesmo, por fora e por dentro. Falo de abraços que saem de cá de dentro sem que os travemos. Falo de abraços que se expressam como amor que existe em nós. Falo de abraços que «são como foguetes capazes de fazer despertar moribundos, fazer levantar preguiçosos da cama. São explosões de vida». »

Ninguém quer, mas a verdade é que na nossa essência somos todos iguais. Os nossos egos fazem-nos acreditar que somos especiais, que não existem duas pessoas iguais, mas no fundo sabemos que todos queremos as mesmas coisas. Amor, perdão e chocolate.

20 de maio de 2014

A crazy little thing calledd love.


Hoje fui presenteada com esta bela e romântica frase: «Cada porco com a sua porca».


E contra todas as probabilidades, era mesmo uma frase com um fundo de romantismo. Há melhor homem que o meu?!

10 de abril de 2014

Um post sem interesse algum.

Sabem quando estão tão cheios de alguém, que o mínimo passo, a mínima palavra, o mínimo gesto já vos irrita? Eu tenho tanta, tanta, tanta, mas tanta coisa entalada na garganta que encheria um camião tir de palavras. E isto consome-me a alma. Deixa-me de rastos. Parte-me o coração. Eu preciso tanto de explodir que já tenho pesadelos sobre isto. Mas não posso. Eu não posso permitir-me explodir porque prejudicaria duas crianças lindas que em nada são culpadas. Eu não posso. E resta-me pensar para mim própria, imaginar-me a dizer tudo o que quero dizer, perceber se realmente estou a pensar certo, vezes e vezes sem conta, como uma cassete riscada. Resta-me praguejar para o ar para que o meu querido Zé-ninguém me oiça e se remeta ao silêncio, porque sabe que já não tem mais nada a acrescentar, que já ouviu tudo o que tinha a ouvir e já falou tudo o que tinha a falar, dando-me apenas o conforto da sua atenção para que eu possa aliviar esta tensão e não explodir com quem devia explodir. Mas não posso. E isto deixa-me cansada, de rastos, pequenina e com uma vontade de chorar daqui à lua.

8 de abril de 2014

Não saltou uma mama para cima do bolo?!


Se eu fosse filha desta senhora (?), quando fosse crescida tinha muita vergonha em mostrar as fotos do primeiro aniversário aos meus amigos. Mas isso sou eu que sou a malvadez em pessoa, é que percebe-se logo que é tudo uma questão de prática. Quando a meio de bolos e bolinhos, a miúda pedir por leite é só desviar a renda que tapa (?) as maminhas e toma lá. Pois, que esta senhora (?) já deu provas que tudo faz pelo bem estar da piquena. Certo. 

6 de abril de 2014

Manuel Forjaz



“Hoje às 11:55 o nosso pai foi embora. Com fé profunda e sem sofrimento, foi em paz em casa no seu sofá. Por favor, vivam a vida, e sorriam...” 

É tão perturbador perceber que alguém com tanta vida de repente deixa de viver. E apesar da sua frontalidade acerca do assunto, apesar das suas afirmações que a qualquer dia podia partir, parece que nos deixou ainda com mais esperança que tudo ia correr pelo melhor.